Pois bem, o tempo como convenção humana serve para delimitar momentos para quem se vê atrelado às amarras sensoriais.
A vida segue em ciclos, com início, meio e fim.
O destino segue o curso sem interferência, ainda que haja dissidentes.
Como a flecha lançada pelo arco jamais conseguirá retornar ao estágio inicial, o fluido segue o curso natural.
Agora, antes, depois, tanto faz, nada é capaz de alterar o que haverá de ser no próximo instante.
A pureza dos animais mostra quão se deve apenas viver o presente. Afinal de contas, como tantos disseram, o amanhã talvez nunca consiga chegar...
Atenção em demasia àquilo que se sabe supérfluo pode custar excessivamente caro se vier após a curva.
Ao final da jornada a razão da vida estará cristalizada sem sobressalto àqueles que conseguiram inferir que a validade do bilhete era efêmera.
"Tudo flui, nada permanece igual. Heráclito disse: ninguém “pode banhar-se duas vezes no mesmo rio”, pois na segunda vez já não será o mesmo rio, uma vez que aquela água já se foi, é outra… Você pode banhar-se no mesmo rio diversas vezes. Entretanto, nunca poderá banhar-se na mesma água daquele rio duas vezes". (https://metaforas.com.br/2012-12-01/tudo-flui-nada-permanece-igual.htm)
Com estas singelas palavras iniciaremos jornada semanal onde procuraremos expor quantas biroscas por aí...
Por conta de o tempo ser fugaz, atitude tem de ser materializada o quanto antes, visto que, quando o sino tocar, inexistirá prorrogação.
Sejam todos bem-vindos.
A via haverá de ser para todo sempre de mão dupla, reciprocidade contínua. E...
Estamos todos no mesmo barco.